sábado, 11 de agosto de 2018


Neste dia 22 de setembro de 2012 minha mãe, Maria Lúcia Rangel Maia faria 80 anos.
Nascida em 1931 faleceu em 2012 no dia 20 de junho. A cerimônia de sepultamento foi muito linda e tranquila. Minha esposa Eunice leu uma frase e colocou uma rosa vermelha nas mãos dela. Rosa da cor que ela mais gostava, coincidentemente. O dia também estava como que um presente para ela e para os que a conheciam. Céu impecavelmente azul e limpo Um entardecer inesquecível.  





Em Olinda quando ainda existiam jangadas com a madeira conhecida como "pau jangada", muito leve e fofa, parecendo isopor




Nesta foto da época do casamento com meu pai Sr. Humberto Mourão.


Já se passaram seis anos! Nem percebi.
Talvez pelo fato de tudo ter andado no ritmo certo e inevitável, sem sofrimentos desnecessários. Com clareza e confiança nas Leis da Criação.
A preparação para o momento do passamento e as questões da vida e do espírito, foram trazidos à mim por ela mesma quando me colocou em contato com os ensinamentos espirituais e das Leis da Criação contidas na Obra Na Luz da Verdade.
Sinto a falta dela e as vezes quero repassar algumas cenas, ou fazer aquela pergunta que ela nunca respondia. Sentar na rede com ela em uma noite quente de primavera e falar, falar...
Era difícil tirar da minha mãe histórias do passado dela, as coisas mais intimas  suas tristezas e mágoas. Ela achava bobagem todas estas coisas de família e do passado. Poucas histórias dela quando criança ela contava. Algumas poucas como a das casas com fantasmas em Recife. Os tesouros e as pessoas emparedadas nos casarões de Olinda. Do tesouro que estava enterrado na casa onde a vó dela morou (acho que era isso), esta história ainda vou rever com a minha Tia Maria do Carmo, irmã dela.  
Também quase dois anos que eu não passo na casa de repouso onde ela passou os últimos anos. Não sinto nenhuma saudade, apesar de ter feito amizades e conhecido, muitas pessoas. Dª Osmênia; será que ela ainda vive? As pessoas que ajudaram a cuidar dela; agradeço. Mas a ida para este local foi um momento necessários e que ela mesma decidiu, na hora certa. Pela minha vontade ela ficaria na minha casa, eu e a Eunice nos comprometemos em cuidar dela.
Mas... Dª Lúcia tinha suas opiniões, não gostava de incomodar e dar trabalho à ninguém. Muito séria, e reservada. Poucos sabiam do que ia naquela cabeça.
No dia 22 de setembro minha mãe, Maria Lúcia Rangel Maia faria 86 anos.
Outras histórias vou colocar aqui. Mais em outro dia. Pois como diria ela: "bobagem, pra que tudo isso?"
Francisco.

Profª Lúcia na escola de Itatuba-festa junina-foto Francisco

Minha Mãe na casa de minha Tia na Vila Mariana-foto Francisco

Minha Mãe na casa de Embu-já aposentada-foto de Francisco

Com a Natalie e sua boneca espanhola-foto de Francisco








Vou contar uma história.

A Natalie, minha filha quando era mais novinha ficava eufórica e achava lindo, "fofo" qualquer cachorro que ela avistasse na rua; magro, velho, capenga, perneta, acabado ou não , todos para ela eram lindos e fofos...
Dar um cachorro para uma criança muito nova pode criar algum problema. A criança pode ter um trauma, uma grande  tristeza se alguma coisa mais trágica acontecer com este Pet.
Não fizemos, nenhum esforço contra a adoção de um pequeno pet, mas sim  as circunstâncias fizeram o tempo passar e quando ela tinha aproximadamente 12 anos compramos um Daschshund que ela já namorava em uma PetShop.
A Tati foi uma grande companheira e deu muitos momentos alegres para aquela menina aciosa para curtir seu pet fofo.
Infelizmente um acidente levou a morte de nossa pequena Tati.
Este fato deixou a todos de casa muito abalados...
Vou procurar uma foto dela.



Passado alguns anos a Natalie viu uma cachorrinha em outro Pet Shop...
Ela nos ligou, novamente muito eufórica dizendo que a bichinha se parecia muito com a Tati.
Lembro que falei que ela poderia trazer esta cachorrinha, que era doação, porém que lembrasse do fato que esta cachorrinha ficaria velha e talvez com alguma doença precisando de cuidados justamente em uma época que ela estaria namorando, querendo viajar, na faculdade cheira de trabalhos...
Não sabia que o namorado dela havia sonhado com uma cachorrinha naquela noite!
La veio o pequeno ser de ônibus em uma mochila.




 

























Foi batizada de Tichy. Não me pergunte por que.
Em pouco tempo ela amoleceu todos os corações da casa, ganhou muitos apelidos. O primeiro foi estopinha.

Estava eu mexendo no motor de meu carro com uma estopa na mão que caiu no chão. quando fui pega-la ela estava andando! Era a Tichy  que apareceu com seu pelo de todas as cores: cinza, marrom, branco, preto, prata, claro e escuro parecendo um maço de estopa suja de óleo.

Ela é mestiça Daschshund e ganhou outros apelidos; pouca sombra, tesouro, lindeza,...

Por que estou contando esta história com detalhes? Por um simples motivo. Para registrar fatos que depois ficam esquecidos. Para ajudar outras pessoas. Para recordar depois de alguns anos e isto é bom.
Vários fatos e acontecimentos de muitos cachorros que tive durante estes vários anos ficam esquecidos e depois de anos se perdem muitas vezes nem fotos ficam.
Estou falando de pets, não vou nem falar de pessoas que não temos as histórias e gravações registradas.



A Tichy cresceu.
Muito esperta, sempre correndo pelo quintal. Muito inteligente e rápida para aprender. A Natalie treinou e ensinou vários truques. Algumas coisas são muito surpreendentes.

Ela nunca fez suas necessidades dentro de casa; pede para sair, choraminga, olha para a porta late. Falamos " quer ir lá fora?" e aparentemente ela identifica alguma coisa e corre para a tal porta e espera.

Tichy de repente inventou uma maneira de pedir gulodices no café da manhã. Encostou o queixo na perna da Eunice, olhando fixamente e balançando a cauda esperou até ganhar um pedaço de tapioca. comeu e tentou comigo. Ao também ganhar um pedacinho Eureca! estava descoberta a fórmula!
Ela é muito esperta.

A maioria dos filmes tem uma parte alegre e uma parte triste para depois tudo acaber bem...

A história da Tichy também tem uma parte triste.
Ela, depois de alguns anos apresentou convulsões. Tomou remédios e melhorou. O médico então recomendou que parássemos para retomar se ela voltasse a ter os sintomas.
Foi mordida por uma cachorro do vizinho, se recuperou e tudo estava normal.
Ela apresentou algumas convulsões esporádicas e não ministramos o remédio...

Na manhã do dia 27 de setembro de 2017 como toda manhã ela estava correndo pelo quintal, farejando, entrando pelo mato, quando deu um pequeno latido fora da minha visão. Apreensivo chamei ela e quando ela apareceu estava tonta, torta, andando cambaleante, perdida, sem rumo...
Fui até ela assustado fiz uma revista procurando uma mordida, uma picada, sangue. Nada.
Fui até o local onde ela estava. Nada, nem um vestígio de alguma coisa que pudesse ter causado aquilo nela.
Ao chama-la ela atendia e andava aos tropeços atrás de mim.
Esperei um pouco e ela parecia estar estável.
Infelizmente eu tinha naquele dia um compromisso inadiável...

Deixei-a no meu quarto sentada e saí. Ao voltar horas depois ela não veio ao nosso encontro na porta como sempre fazia. Isso deu uma mau pressentimento.
Ela estava deitada de lado debaixo da cama, imóvel,  mexia apenas a cabeça e os olhos...não conseguia balançar a cauda.
Foi a cena mais triste para nós, foi um enorme choque não ve-la alegre correndo e saltando.
Aquela foi uma noite muito difícil e seria apenas o começo de dias muito difíceis.

Francisco.



segunda-feira, 9 de julho de 2018

fotos na copa do mundo de futebol

Fotos na copa do mundo de futebol.


foto de Rodrigo Villalba
https://globoplay.globo.com/v/6838069/

Tô na Rússia...

Olá a todos, estamos nos últimos dias para você se inscrever no nosso curso, você ainda não se inscreveu? Estava torcendo pelo Brasil né... pois é não foi desta vez.
Mas falando de Copa do Mundo de Futebol ou outro grande evento esportivo ou cultural, a possibilidade de boas e inéditas fotos é muito grande. E é neste momento que entra em questão o tema da palestra da Eunice no curso, onde falaremos de sua intensão.
Para exemplificar isso, na semana passada antes do jogo do Brasil assisti a uma matéria em um canal de esportes quando era entrevistado um fotógrafo profissional.
Ele comentou que atrás de um gol durante uma partida pode ter até duzentos fotógrafos, porém dificilmente teremos várias fotos iguais. Porque cada fotógrafo tem sua intenção e sua visão. Um objetivo de buscar uma imagem que dificilmente será igual ao do colega ao lado.
Veja a foto acima do Rodrigo Villalba, É um um outro exemplo ainda na Copa do Mundo.
Na matéria no canal Sportv ele explica que teve a intenção clara de fazer esta foto, ou seja, não foi um acidente, um acaso.
Ao ver o quadro que se apresentava à sua frente com a diferença clara na pele entre jogadores do Senegal e da Polônia ele poderia com um clik, congelar e eternizar um momento contextualizar conceitos e valores e a diversidade, além das questões de imigração. Ele conseguiu e ficou uma bela foto que ficará na história e nos livros de fotografia.
Devemos considerar também sua experiência profissional e seu equipamento. Claro que isso faz diferença. Mas como nosso assunto é sua intenção, ela é valida para qualquer um com qualquer câmera.


No youtube: https://youtu.be/iStCdzwfCI0